Câmara da Horta lança campanha "Horta Turismo Sustentável" com entrega de reguladores de caudal a empresas do setor do turismo

A Câmara Municipal da Horta lançou, hoje, a campanha “Horta Turismo Sustentável”, com o início da entrega de reguladores de caudal a empresas do setor do alojamento turístico.
A iniciativa integrada na 2ª Semana Municipal de Desenvolvimento Sustentável resulta de uma candidatura ao programa PRORURAL+ (Media 7.6.1), tendo como objetivo “a sensibilização e redução efetiva de consumo da água no setor do turismo” evidenciou o Vice-Presidente da Câmara, Carlos Morais.
Ciente da importância das unidades de turismo para o desenvolvimento sustentável, o autarca esclareceu que “a campanha visa a instalação de reguladores de caudal em todas as unidades afetas ao alojamento turístico, como sejam Hotéis, Alojamento de Turismo em Espaço Rural e Alojamento Local”.
Refira-se que, de acordo com a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), o consumo médio de água por hóspede/noite num hotel é de 345 litros, podendo este valor disparar substancialmente no caso de resorts ou hotéis com SPA e/ou piscinas.
Os reguladores de caudal disponibilizados pelo Município da Horta, são peças complementares de torneiras e chuveiros que, na substituição do tradicional filtro de rede, podem reduzir o fluxo de água em aproximadamente 50%, podendo ser instalados em equipamentos que não disponham de outras tecnologias economizadoras de água.
O princípio do funcionamento dos reguladores de caudal é a emulsão, isto é, a inserção de ar na água, a qual originará milhões de microbolhas. Desta forma, o fluxo de água poderá ser reduzido até metade sem perda de volume. A sensação será, por isso, de se estar a utilizar a mesma quantidade de água, mantendo a pressão e o conforto.
Segundo Carlos Morais, “o Município da Horta pretende com esta medida promover a redução substancial de água, promovendo a sustentabilidade ambiental e o uso eficiente de água, estando a partir desta data os equipamentos disponíveis para serem levantados, nos Paços do Concelho, pelos proprietários de todas as unidades afetas ao alojamento turístico na ilha do Faial”.